Sociologia
As consequências da rápida industrialização e urbanização levadas a cabo pelo sistema capitalista foram tão visíveis quanto trágicas: aumento assustador da prostituição, do suicídio, do alcoolismo, do infanticídio, da criminalidade, da violência, de surtos de epidemia de tifo e cólera que dizimaram parte da população, etc. (MARTINS, 1987, p. 13-14).
Em outras palavras, a sociedade europeia do século XVIII passou a conviver com problemas até então inexistentes, já que a sociedade era bastante estável. E são justamente estes "novos" problemas sociais que irão preocupar os pensadores da época, que passam a dedicar-se a estudá-los, com o objetivo de compreender como "melhorar" ou resolver estes problemas.
Saiba mais
Esses novos problemas sociais, estão presentes na sociedade capitalista até hoje, visto que a base da nossa sociedade (desigualdade social, classes sociais, trabalho assalariado) permanece a mesma do início do século XIX, sendo que as mudanças se dão somente ao entorno da sociedade, por exemplo: tecnologia, medicina, alimentação).
É neste contexto, justamente para esse fim é que surge a sociologia:
[...] A profundidade das transformações em curso colocava a sociedade num plano de análise, ou seja, esta passava a se constituir em "problema", em "objeto", que deveria ser investigado. Os pensadores da época [...] não desejavam produzir um mero conhecimento sobre as novas condições de vida geradas pela revolução industrial, mas procuravam extrair dele orientações para a ação, tanto para manter, como para reformar ou modificar radicalmente a sociedade de seu tempo (MARTINS, 1987, p. 15). As características do capitalismo
Vale lembrar que estes problemas sociais são frutos