Sociologia
1. Unidade 1:
Marx considerava que a mais-valia é o valor que o trabalhador assalariado cria acima do valor da sua força de trabalho. Esse valor, que se pode definir como sendo o trabalho não pago ao funcionário, é apropriado pelo capitalista. A mais-valia é, portanto a base da acumulação capitalista.
Para entender melhor a noção de mais-valia, há de se compreender que cada mercadoria engloba um valor que corresponde ao tempo de trabalho socialmente necessário para a respectiva produção.
A força de trabalho também é considerada pelo marxismo como uma mercadoria, cujo valor se relaciona com o necessário para que o trabalhador possa subsistir e reproduzir-se.
Por exemplo: se o trabalhador precisa trabalhar quatro horas por dia para satisfazer as suas necessidades básicas e de sua família, e que o seu dia laboral é de nove horas diárias, então, significa que o capitalista ( o dono do meio de produção ou o patrão) se está a apropriar da mais-valia gerada em cinco horas.
Esse valor é um novo valor para além de ser adicional (é uma mais-valia), uma vez que não faz parte de mais nenhum componente do processo produtivo.
Esta apropriação da mais-valia é a exploração do capitalismo.
Para Marx, o capitalista pode aumentar o nível de exploração através da maximização da mais-valia absoluta (a partir do alargamento das horas de trabalho) ou da mais-valia relativa (cortando o valor da força de trabalho).
2. Unidade 2:
Eu não acredito que os homens vivem em condições desiguais por ser esta a vontade de Deus e muito menos que uns merecem ter mais que outros.
As desigualdades sempre existiram, apenas mudaram de forma, de intensidade e ou de causas.
Somos ¨seres¨ diferentes, como: etnia, sexo, entre outros..., daí sim diferentes por razões ¨naturais¨.
Porém, as formas de organização ¨impostas¨ na sociedade no decorrer de toda a história é que determinam a desigualdade social.
E essa existência de grupos de pessoas que ocupam posições diferentes em uma