sociologia
Os bairros de Recife e Santo Antônio, formam o locus embrionário da expansão da cidade acontecida entre a segunda metade do século XVI e a primeira do século XVII. Até pouco antes da invasão holandesa acontecer, em 1630, o estabelecimento da moradia era Olinda para o povo da Província de Pernambuco. Instalados em Recife, por razões hipotéticas que são apontadas como, por exemplo, o fato de Olinda não favorecer ações militares pela topografia acidentada de morros e por possuir impedimentos comerciais portuários, ou ainda pela semelhança do Recife com as terras da Holanda, importante a ressaltar é que essa cidade foi sendo ocupada em seus espaços por soldados, colonos, habitantes de Olinda e imigrantes judeus.
O processo de intervenção holandesa foi determinante na urbanização da parte central do Recife com a construção de pontes e redutos para impedir ataques por terra, além de ação planejada urbanisticamente feita por Pieter Post, encomendada por Maurício de Nassau e executada na Ilha Antônio Vaz ( hoje, bairro de São José). Esse processo de urbanização primeiramente seguiu em direção ao norte do Bairro do Recife, sentido de Olinda nas imediações em que hoje se encontram a Fortaleza do Brum e a Fábrica Pilar; também atravessou o Rio Capibaribe e ocupou parte da Ilha Antônio Vaz, atualmente bairros de Santo Antônio e São José. No governo holandês foram construídos ainda o Forte das Cinco Pontas e a ligação por dique deste forte ao Aterro dos Afogados, cuja área hoje é identificada como Rua Imperial.
A partir dos holandeses o bairro denominado Recife foi se