Sociologia
Sociologia IV
Prof. Aélia Miglievich
Aluno: Jayder André de Oliveira
Fichamento do texto:
FREYRE, Gilberto. “Características gerais da colonização portuguesa do Brasil: formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida”. In: Casa-Grande e Senzala. São Paulo: Record, 1997. p 3-54.
Em 1532 organizava-se econômica e civilmente a sociedade brasileira, sociedade esta agrária na estrutura, escravocrata na técnica de exploração econômica e híbrida de índio e negro na sua composição (p. 4).
A disposição portuguesa por um modelo híbrido e escravocrata de colonização pode ser explicada por seu passado étnico indefinido enquanto povo, entre a Europa e a África (p. 5).
A formação do carácter português (na falta de um tipo dinâmico determinado) se deve em grande parte pela bicontinentalidade, que proporcionou ao país um povo flutuante, frouxo e flexível, capaz de equilibrar antagonismos como em nenhuma outra parte do mundo (p. 6), gerando uma população cujas características variam entre a genesia violenta, o gosto pelas anedotas de fundo erótico, a imprevidência, o fatalismo, etc (p. 7).
Esse desdobramento de antagonismos, a flexibilidade, a indecisão, o equilíbrio, dão origem ao caracter que tomou a colonização do Brasil, formação sui generis da sociedade brasileira, igualmente equilibrada nos seus antagonismos (p. 8).
A miscigenação foi a estratégia portuguesa para a colonização do Brasil e, mais que a mobilidade característica do povo colonizador, foi a saída encontrada por eles para compensar a falta de recursos humanos para ocupar vastas áreas de colônia (p. 9).
Outra circunstância ou condição que favoreceu o português, tanto quanto a miscibilidade e a mobilidade foi a aclimatabilidade (p. 10), pouco comum nos povos colonizadores do Norte da Europa.
Combinados esses três fatores, fato é que os portugueses triunfaram onde outros povos falharam e se constituíram como primeira sociedade moderna nos trópicos (p. 12).
O clima em terras