A cidade do sol
A Cidade do Sol
Tommaso Campanella
Campanella teve importante influencia para a filosofia, com forte envolvimento social, teológico e político em Stilo na Itália, onde nasceu em 1568, foi batizado como Giovan Domenico, com quatorze anos de idade, alterou o seu nome para Tommaso Campanella em homenagem a São Tómas de Aquino. Ao longo de sua história, iniciou na atividade política tentando organizar uma conspiração contra o despotismo espanhol. Isso o levou ao cárcere, onde permaneceu por vinte e sete anos. Libertado em 1626, seguiu para Roma, onde foi bem recebido pelo papa Urbano VIII. Logo, porém, tornou-se alvo de novos ataques e, perseguido, foi obrigado a fugir para a França. Morreu em Paris, em 1639.
A Cidade do Sol obra de marco popular na fase filosófica da época, escrita em 1623, descreve a visão de uma cidade ideal.
O frei dominicano Tommaso Campanella descreve uma sociedade pautada no naturalismo e guiada por princípios divinos, onde a propriedade privada e a família não poderiam existir, para ele, os bens individuais deveriam ser de uso coletivo.
Frei Campanella, registra em sua obra uma cidade imaginária perfeita, onde seus governantes imperavam em sintonia perfeita e harmônica para o bem de todos. O conteúdo da história é um diálogo entre o grão mestre da ordem dos hospitalários e um almirante genovês, as aspirações de uma cidade capaz de abranger todos os homens e de solucionar de maneira radical a passividade entre seus habitantes.
Campanella descreve uma cidade do Sol, onde em uma planície nasce uma vasta colina e no alto ergue se uma cidade, como se fosse uma fortaleza um império. Nessa demonstração, o autor enfatiza que a cidade é o centro, que os governantes concentram-se no topo, para servir o povo, mas que embora os governantes estejam no topo nunca estarão acima do Sol.
Nessa cidade do Sol, descrita pela mente lúdica e filosófica de Campanella, as pessoas viviam em sua plenitude, onde prosperavam a qualidade de