sociologia

Nos anos 40 e 50 do século XX, surge a corrente sociotécnica, procedente das abordagens clássicas, e fortemente influenciada pela Teoria Geral dos Sistemas. Esta corrente procurava opor-se, ao “One Best Way”, uma vez que o sistema era aberto, isto é, as organizações são sistemas abertos ao meio que as rodeia, desenvolvendo uma relação de trocas contínuas com estes.

No modelo sociotécnico a organização resulta da interacção entre ambos os sistemas, social e técnico. O sistema social engloba os indivíduos e as suas interacções, enquanto o técnico é composto pelos requisitos de cada tarefa que são realizadas nas organizações, tendo a tecnologia um papel fundamental. Assim sendo, estes sistemas têm uma relação de interdependência, ainda que seja sistematicamente o social a adaptar-se ao técnico.

A abordagem sociotécnica baseia-se em métodos de pesquisa-acção para participar nas organizações, isto é, apoia-se num método que envolve uma longa pesquisa e um conjunto de experiências, visando a resolução de problemas, sempre com a participação directa dos membros das organizações e dos investigadores. Os principais investigadores foram Emery e Trist. Consequentemente, nasce em 1946, o Tavistock Institute of Human Relations, tendo como objectivo o estudo da relação entre a técnica e o social, as relações entre os grupos e as estruturas sociais e as inter-relações dos grupos.

O Tavistock Institute realizou cinco grandes experiências:

1. A primeira, na Glacier Metal Company, consistiu na resolução de dois problemas, a falta de confiança entre o operariado e os supervisores e a ausência de colaboração nos diversos sectores hierárquicos, através de uma proposta de resolução, relações entre grupos. No final concluiu-se que a relação de distanciamento entre o operariado e os supervisores manteve-se.
2.A segunda grande experiência decorreu nas minas de carvão de Durham, onde através da tecnologia surgiram dois sistemas, o convencional, sistema baseado no