infecções de ouvido
Vírus, bactérias ou fungos. No caso de a otite ser externa (inflamação do canal auditivo mais próximo da entrada da orelha); os agentes são fungos ou bactérias, sendo as mais comuns Pseudomonas aeruginosa e Stafilococcus aureus. Na otite média (inflamação da porção mais profunda do ouvido, por trás do tímpano, que tem conexão com o nariz), os principais agentes são vírus e bactérias, o primeiro grupo sendo representado pelos vírus influenza (o mesmo que causa a gripe), rinovírus e enterovírus, em sua maioria, e o segundo grupo pelas bactérias Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis. Como se pega
No caso da otite externa, microorganismos podem penetrar na pele através de lesões provocadas por hastes de algodão, pelos dedos, unhas, quando se tenta limpar a cera, ou quando se enfia de forma brusca a ponta da toalha para secar a orelha. Permanecer muito tempo submerso na água pode facilitar a remoção do cerume (cera do ouvido) que faz a proteção do canal auditivo, por isso essa otite também é conhecida como otite dos nadadores, mas é necessário um grande tempo submerso e uma pré-disposição à perda do cerume.
Já a otite média, acontece comumente a partir de gripes, resfriados e infecções da garganta. As secreções do nariz, por exemplo, podem entrar na tuba auditiva, que tem ligação com nariz e garganta, levando junto vírus e bactérias. Quadro clínico
A dor de ouvido é uma queixa freqüente nesses casos. Pode-se ter diminuição da audição, febre e secreção local malcheirosa. Medida preventiva A principal medida preventiva para a otite externa é não utilizar hastes de algodão (cotonete). Eles servem apenas para retirar o excesso de cerume da porção mais externa da orelha, não para limpar profundamente o cerume, que é um componente protetor. O cotonete pode funcionar empurrando o cerume para dentro, o que aumenta as chances de infecções. Quando for ficar muito tempo dentro d’água mergulhando, utilizar