Sociologia
Um século atrás, muitas pessoas que refletiam sobre a questão ( por que as pessoas cometem crimes ) acreditavam que os criminosos já nasciam, e não se tornavam, e que as tendências criminosas eram biológicas, e não aprendidas.
Cesare Lombroso ( criminologista italiano ), trabalhou na década de 1870, dizia que os tipos de criminosos podiam ser identificados por um conjunto de características anatômicas. Ele investigava a aparência e as características físicas de criminosos condenados, como a forma do crânio e da testa, o tamanho da mandíbula e o comprimento do braço, e conclui que os criminosos apresentavam sinais de atavismo. Ou seja, eles tinham traços que vinham desde os primeiros estágios da evolução humana.
As ideias de Lombroso foram totalmente desacreditadas por falta de evidências, e nos parecem quase cômicas atualmente. Mas será que a sociedade realmente evoluiu muito, e largou essa concepção de Lombroso ?
Na atualidade os julgamentos ( pessoais ) ocorrem em função dos bens materiais. A mídia dita ( pós modernidade ) e os telespectadores acatam.
Como as abordagens biológicas não respondem satisfatoriamente a nossa questão ( por que as pessoas cometem crimes ), talvez a psicologia tenha mais sucesso. As abordagens psicológicas da criminalidade procuram explicações dentro do indivíduo, e não da sociedade. Este tipo de abordagem se concentra nos tipos de personalidade.
Grande parte das primeiras pesquisas criminológicas eram realizadas em prisões e outras instituições como sanatórios e, nesses ambientes, as ideias psiquiátricas eram especialmente influentes. Enfatizavam traços característicos de criminosos - incluindo "fraqueza de espírito" e "degeneração moral". O psicólogo Hans Eysenck (1964), por exemplo, sugere que os estados mentais anormais são herdados e podem predispor o indivíduo ao crime ou criar problemas durante o processo de socialização.
As teorias psicológicas da criminalidade podem, na melhor hipótese, explicar