Sociologia
Auguste Comte (1798-1857) reposicionou a ideia de se criar um sistema social, lógico e controlado que fosse expressão das necessidades coletivas e das estruturas lógicas naturais dos indivíduos.
Comte defende, com sua teoria, as necessidades de uma orientação prática para a vida moderna organizada juridicamente. Ele tratou a
Sociologia como uma ciência positiva que construía conhecimentos por meio da interdependência entre teorias e observações empíricas. Comte mostra que é possível entender as vivências humanas com base em critérios científicos, partindo do pressuposto de que era possível conhecer o homem, suas ações e seu pensamento de modo exato e, inclusive, prever as consequências do pensar e do agir.
Para este autor, o homem não é criação de Deus e sim um ser natural sujeito à lei de causa e efeito.
Bastaria conhecer essas leis e, a partir delas, fundar a sociedade humana e agir sobre ela.
Para este autor, o homem não é criação de Deus e sim um ser natural sujeito à lei de causa e efeito.
Bastaria conhecer essas leis e, a partir delas, fundar a sociedade humana e agir sobre ela.
Como máquina, o homem é resultado das leis de causa e efeito e, na sociedade, cumpre funções a ele designadas. Por isso, todos deveriam ser preparados para ser um elemento do conjunto, uma célula do corpo social, uma parte do todo.
Conforme as funções que desempenhavam, exerciam sua moral e sua autoridade sobre os demais.
Segundo Comte, as sociedades modernas estavam em uma situação caótica, em “anarquia”, em “desordem,” e era preciso afirmar a nova sociedade que nascia, criando uma racionalidade que fizesse a adequação dos homens aos novos tempos de produção industrial.
A grande tarefa da Sociologia fundada por Comte seria contribuir para criar essa moral e preparar o homem moderno em sua adaptação a essas verdades científicas, de forma a não necessitar de imposições externas para essa obediência, esse