Sociologia
A teoria dos três estados refere-se a “descoberta” da lei do desenvolvimento da mente humana, ou seja, o processo evolutivo do ser humano caracterizado por três estados/estágios: 1º Teológico; 2º Metafísico; 3º Positivo/científico.
Segundo Simon, a lei dos três estados é fundamental ao pensamento de Comte e afirma que o espírito dos indivíduos, assim como a espécie humana e as próprias ciências descreve um movimento histórico que atravessa um estado teológico – no qual o espírito humano acredita que os fenômenos são explicados pela ação de agentes sobrenaturais-, um estado metafísico – no qual os agentes sobrenaturais são substituídos por forças abstratas como explicação dos fenômenos – e finalmente atinge, por necessidade histórica, o estado positivo. É somente nesse terceiro estado que se realiza o verdadeiro espírito científico, o qual se limita à observação dos fatos, a raciocinar sobre eles e a procurar suas relações invariáveis, ou seja, suas leis.
Alienação econômica, política e filosófica (Karl Marx)
Alienação econômica:
Na alienação econômica os produtores não se reconhecem como produtores, nem se reconhecem nos objetos produzidos por seu trabalho.
Alienação política: É assumir que o Estado representa a conciliação de interesses, quando na verdade ele é um instrumento de repressão da classe dominante.
Alienação filosófica: a ilusão consiste na interpretação ou contemplar a realidade para além da práxis, ou seja, condições reais ou material da existência humana.
Superestrutura e infraestrutura (Karl Marx)
Segundo Karl Marx a sociedade é organizada em dois níveis, a infraestrutura e a superestrutura. A infraestrutura é fundamentada na relação do homem com a natureza e na relação dos homens entre si, baseia-se na relação e interação das forças de produção, como capital e trabalho. É esse nível que constitui a base da sociedade, portanto determina a superestrutura, ou seja,