sociologia
A sociologia no Brasil começou seu primeiro desenvolvimento no século XX e alguns críticos brasileiros iniciaram estudos em assuntos sob a concepção positivista, a teoria do fato social de Durkheim, aspectos do pensamento do etnógrafo de Ratzel, e outros. Dentre os primeiros estudiosos destacamos: Sílvio Romero, Paulo Egídio, Euclides da Cunha e Oliveira Viana. Este período foi marcado por fortes contribuições recebidas pelo Brasil que vinham ao encontro de uma sociedade nacionalista, e agora, intelectual, somando-se a isso o estabelecimento da classe burguesa brasileira. Esses fatores foram: a pressão comercial britânica, que pôs fim ao tráfico de escravos; aumentando o fluxo migratório europeu para o Brasil; a proclamação da república com bases positivistas; e reformas que modificavam as políticas e sociais mais latentes. Após 1945, a sociologia brasileira entra na sua fase de consolidação. Esta fase é marcada pela sistematização da aplicação de referenciais teóricos oriundos da Europa e Estados Unidos e esboços de novos conceitos mais adequados à realidade brasileira são desenvolvidos. Também ocorre uma expansão do ensino de sociologia e do uso mais sistemático de técnicas de pesquisa. É neste período que surgem as obras de sociólogos como Florestan Fernandes, Luiz Aguiar Costa Pinto, Leôncio Martins Rodrigues, Juarez Brandão Lopes, Luiz Pereira, Octávio Guilherme Velho, entre outros. Alguns representantes da fase de organização, como Caio Prado Júnior e Gilberto Freyre continuam produzindo nesta época. Novos temas passam a ser abordado, tal como o processo da revolução brasileira, a industrialização e a classe operária, o subdesenvolvimento, etc.
O desenvolvimento da sociologia brasileira pós-45 pode ser explicado pelo desenvolvimento (intelectual e institucional) acumulativo da sociologia, pela institucionalização do período anterior, a vinda de sociólogos estrangeiros, pela formação de novos sociólogos mais profissionalizados e