sociologia
Neste trecho, Kaspar Hauser descreve as sensações que sentia quando estava no quarto, na torre, e compara com a sensação do espaço fora dela. Novamente nos reporta ao problema levantado pelo filósofo Platão, sobre do mundo sensível e o inteligível. A construção do conhecimento platônico é uma conjugação de intelecto e emoção, de razão e vontade; a episteme é fruto de inteligência e de amor.
Esta cena mostra Hauser sendo encontrado pelos moradores, em uma praça de Nuremberg, com apenas uma carta endereçada ao capitão da cidade, explicando parte de sua história, um pequeno livro de orações, entre outros itens que indicavam que ele provavelmente pertencia a uma família da nobreza.
A nova realidade de Hauser deixava-o de olhos vermelhos, ofuscados pela claridade, com a qual não era acostumado, parecia libertado da Caverna de Platão (alusão à Alegoria da Caverna).
Personagem real e enigmático, encontrado em Nuremberg, não sabia falar e nem andar, nem mesmo demonstrava um comportamento humano. Seu grande enigma se mantém até hoje, pois não se descobriu sua origem.
Este trecho mostra um jovem acorrentado em um calabouço, sem contato com a sociedade, alimentado por um homem misterioso.
Encontramos reflexões para compreensão desse fato na tese de Aristóteles que “o homem é um animal social” dizendo que o homem é um ser naturalmente carente, que necessita de coisas e de outras pessoas para alcançar a sua plenitude.
Neste trecho, o misterioso homem retira Kaspar do calabouço durante a noite e deixa-o em uma praça, numa cidade próxima, com uma carta para o oficial da guarda.
Segundo