Sociologia
Desnudou relações de poder entre os homens, que são de mera força.
Representa o rompimento com o modo medieval de ver a política como extensão da moral
Os príncipes bem sucedidos raramente seguiam a moral convencional cristã, acaba com a justificação religiosa para o poder público.
A política passa a ser uma ética: É inerente a preocupação com os fins e a relativização dos valores morais. As aparências contam e são constantemente produzidas
Num projeto político deve-se levar em conta a verdade efetiva, as circunstâncias, não se deve partir da utopia; o governante deve saber lidar com as diferenças da sociedade, e não tentar pacificá-la. É naturalmente dividida
Virtú Maquiaveliana: Não é = conduta justa, as metas adequadas são glória, honra e fama, sendo impossível ter sempre um comportamento de acordo com os preceitos abstratos de justiça. É preciso ter energia, capacidade de despertar entusiasmo nas pessoas, coragem e capacidade de criar situações.
Fortuna: São as circunstâncias
A igreja não aceitava a separação entre virtú e fortuna porque isso colocava os homens como donos de seu destino.
Para Maquiavel, metade do que ocorre depende das pessoas e metade da fortuna, um príncipe virtuoso deve se esforçar para deixar as circunstâncias favoráveis.
Moral do príncipe: Não é um vale tudo para manter o poder, seu comportamento deve ser diferente do cotidiano, métodos criminosos não são exaltados, mas tlerados.
5 teses: a) Maquiavel é materialista; b) não há qualquer sentido na história; c) economia é positiva não normativa, d)não há poder sem Estado nacional forte; e) o “Deus da política” é a correlação de forças
Autonomia da ordem política relativamente à ordem moral e religiosa.
Não há determinismo nem leis sociais que decidem o rumo da história.
A ordem não é natural nem definitiva, há traços humanos imutáveis (ingratidão, volúvia, simulação, covardia e avidez por lucro) que levariam à anarquia e o conflito: ordem – desordem – nova ordem (o