Sociologia

Ligando uma ciência à outra; um pensador, um estudioso ou um cientista de uma área contribui com o outro suas teorias. ”Desejando o saber, o homem criou essa amizade com a sabedoria que é, etimologicamente, a filosofia”. Essa motivação levou o homem à ciência. Augusto Comte, fundador da sociologia e do positivismo, idealizava uma sociedade modelo, tendo o amor como princípio, a ordem como base e o progresso como fim. Comte, ao considerar a sociologia como ciência positiva, admitiu a existência de certas constantes regularidades nos fatos sociais, que permitiam a indução de leis objetivas e válidas como as da física. Ao criar a Sociologia, Augusto Comte cria uma ciência fundamental, mais concreta e complexa cujo alvo foi à humanidade. Segundo, Augusto Comte, as ciências se classificam de acordo com a maior ou menor simplicidade de seus objetos respectivos.
Se a sociologia é uma perspectiva útil para se compreender a sociedade, as mudanças e os problemas sociais, a Sociologia Jurídica é definida como um ramo da Sociologia que se dedica específico ao estudo do direito, independente de sua definição, é uma área também ligada à antropologia, à ciência política, ao direito, à psicologia e especialmente à sociologia. Desse modo, é uma ciência rica por empregar conceitos, métodos e teorias desses outros campos do conhecimento. A sociologia Jurídica dedica-se à busca pela compreensão da organização e desenvolvimento de instituições, as formas de controle social, estudos de legislação, o envolvimento entre culturas jurídicas diferentes, a construção social e debate de questões de cunho jurídico, as carreiras jurídicas e principalmente a relação entre direito e mudanças sociais. Émile Durkheim adotou a posição Comteana de que o conhecimento sociológico poderia ser usado para construir uma sociedade melhor tendo como objetivo explicar sociologicamente o que é um fato social. Durkheim partiu do princípio de que os homens são animais selvagens, igualmente aos demais,