Sociologia

Etnocentrismo: A evolução do egocentrismo em grupo.
Romulo S. S. Nunes

O livro “O que é etnocentrismo” de Everaldo P. Guimarães Rocha faz o detalhamento exato de como surgiu, como evoluiu se é que se pode chamar o etnocentrismo de evolução e como ele afeta as relações sociais entre as pessoas. Neste livro Everaldo detalha o que é o etnocentrismo como um egocentrismo em grupo. Para isso temos de saber o que é o egocentrismo que consiste em ser o centro das atenções em ser o dono da razão, é deste termo que deriva a palavra egoísmo ou poderia egocentrismo ser derivado de egoísmo. Portanto pode-se afirmar que o etnocentrismo é uma forma egoísta de ver o mundo, e em especial os “outros”, pois bem, chamam-se de os outros todos aqueles que não se enquadram em nosso padrão de vida, não possuem o mesmo estilo de vida, as mesmas ideias, se vestem de um jeito um tanto estranho, e não possuem os mesmos gostos e preferências. O livro aborda em geral a questão etnocêntrica que é uma forma egoísta de se viver, mas em grupo. É um grupo que vive de forma egoísta! E como este grupo julga as atitudes, as ações, o modo de vida, comunicação, vestimentas dentre outros motivos que façam com que os “outros” sejam diferentes de “nós”. Diferentes não, errados! Pois os únicos certos somos nós, o grupo modelo a ser seguido, o grupo “perfeito”. Isto ocorre pelo fato de o outro não falar, não conviver em nosso circulo social. Portanto o outro não tem direito à defesa de si mesmo. E o autor exemplifica este caso como o “marciano” que não fala, não convive conosco, então podemos criar a imagem que bem entendermos dele, seja bom, seja ruim, ou o certo, talvez o errado. Ele não opina ele apenas é aquilo que queremos que ele seja! O etnocentrismo deriva também do fato do “desconhecer” o outro e isto o autor exemplifica com outra história, a do missionário português que tem como missão de tornar os índios católicos, ou “civilizados”, pois eles não passam de “selvagens”. Então o autor