sociologia
Rosecler de Carvalho 1
Roselaine Londero Mossatti 2
Martha Marlene Wankler Hoppe3
Maria Augusta Mansur de Souza4
Carla Adriana da Silva Villwock5
RESUMO
Este artigo trata sobre o luto e seu enfrentamento por aqueles que sofreram a perda do pai na infância. Surgiu da observação de duas entrevistas iniciais onde as mães, que buscavam atendimento para os filhos adolescentes devido à problemas de comportamento e dificuldades escolares, trouxeram a morte do pai como um fator decisivo para a mudança de atitude dos filhos. A forma como a família lida com a perda e o modo como comunica e insere a criança e/ou o adolescente na situação vivenciada poderá ser determinante para que a elaboração do luto se desenvolva como um processo normal de perda ou um processo patológico. Palavras-chaves: Luto, Infância, Sentimentos.
INTRODUÇÃO
O nascimento se constitui para o ser humano uma experiência natural, análoga a vida.
Também a morte é uma experiência natural, mas, para muitos, está relacionada à destruição, ao esgotamento, à extinção. Desse modo, o que se observa é uma tendência em negar a morte e, com isso, os sentimentos oriundos dessa perda.
1
Acadêmica do curso de Psicologia/ULBRA GUAÍBA
Acadêmica do curso de Psicologia/ULBRA GUAÍBA
3
Supervisora local Estágio III – Professora – Orientadora do Curso de Psicologia ULBRA/GUAÍBA
4
Professora – Orientadora do Curso de Psicologia ULBRA/GUAÍBA
5
Professora – Orientadora do Curso de Psicologia ULBRA/GUAÍBA
2
2
O luto, como a vida e a morte, é natural. No entanto a maneira como é vivenciado influenciará o desenvolvimento de um processo normal de perda ou de um processo patológico. Para as crianças, esse processo será influenciado ainda pela forma com que os adultos lidam com a perda. Quando a morte é ocultada e/ou os sentimentos não são expressos, é negado à criança expor seus sentimentos, falar de sua perda e elaborar o seu luto