Sociologia
Herdeiro do ideário iluminista, Marx acreditava que a razão era não só um instrumento de apreensão da realidade mas, também, de construção de uma sociedade mais justa, capaz de possibilitar a realização de todo o potencial de perfectibilidade existente nos seres humanos.
DIALÉTICA E MATERIALISMO
Para o pensador Georg Wilhelm Friedrich Hegel, “tudo que é real é racional, e tudo o que é racional é real”. A realidade história desenvolve-se enquanto manifestação da razão, num processo incessante de auto-superação desencadeado pelo conflito e pela contradição que lhe são inerentes. Tal é “o movimento dialético, esse caminho que produz a si mesmo”.
Concepção materialista da história:
• O trabalho aparece como um conceito central
• A referência para se pensar as relações sociais é o espaço da produção
• O conflito de classes ocupa um importante lugar na compreensão da dinâmica que preside a vida social
• As formas materiais determinam as formas de consciência
• As classes sociais são fenômenos menos constituídos historicamente. Seu surgimento está relacionado com o aparecimento dos excedentes de produção
• A subjetividade é constituída no tempo histórico
• Trabalha com o conceito de Modo de Produção
• As formas de pensamento da sociedade estão fundamentadas na base material (econômica) da sociedade
• A referencia para se pensar em classe social é o lugar/posição que um sujeito ocupa no espaço do trabalho/produtivo
• O homem se define como ser histórico através do trabalho
Unidade dialética: relação entre o particular e a totalidade. Aplicada aos fenômenos historicamente produzidos, a ótica dialética cuida de apontar as contradições constitutivas da vida social que resultam na negação e superação de uma determinada ordem.
Consciência alienada: perda de autocontrole por parte dos seres humanos, subjugados pela sua própria criação: a riqueza da vida material e seus refinamentos. Consciência alienada, separada da realidade, “a consciência