Sociologia
Este período foi marcado por fortes contribuições recebidas pelo Brasil que vinham ao encontro de uma sociedade nacionalista, e agora, intelectual, somando-se a isso o estabelecimento da classe burguesa brasileira. Esses fatores foram: a pressão comercial britânica, que pôs fim ao tráfico de escravos; aumentando o fluxo migratório europeu para o Brasil; a proclamação da república com bases positivistas; e reformas que modificavam as conjunturas políticas e sociais mais latentes. Com o estabelecimento da classe burguesa brasileira algumas medidas ou projetos ideológicos foram surgindo, como, a modernização nacional, as medidas protecionistas, e a procura por uma identidade cultural nacional, entre outros exemplos.
O pensamento sociológico no Brasil foi oriundo de uma síntese dessas circunstâncias com os estudos históricos, literários e reflexão sociológica, as três primeiras décadas do século XIX foram palcos para o pensamento sociológico embrionário. As diversas reformas no ensino brasileiro foram as portas para introdução da disciplina de sociologia, de formação clássica no ensino básico, o que foi sequenciado posteriormente na formação universitária. Alguns estudiosos tiveram suas formações em outros países e introduziram no Brasil suas ideias, dentre esses se destacam: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Fernando Azevedo e Sérgio Buarque de Holanda. Na década de 1930 Getúlio Vargas, imbuído de uma concepção burguesa, tentou fortalecer o poder do executivo, a fim de modernizar o processo capitalista no Brasil, o que levou à fundação dos primeiros cursos superiores voltados para a área sociológica. Esses cursos