Sociologia

Está havendo uma grande banalização do uso de psicotrópicospara conter pequenos transtornos e disturbios, com isso está criando um novo problema de ''medicalização'' com a falta de base científica para o diagnóstico. (ver ANEXO A.) Pessoas que enfrentam tristeza, alegria ou medo, deixam de ser sentimentos legítimos e passam a ser vistos como patologias e tratados com o uso de psicotrópicos, ou seja, os profissionais estão utilizando esse método de tratamento para todo e qualquer problema enfrentado pelas pessoas. (ver ANEXO B.) A tendencia da medicalização, pode ser atribuida ao marketing que a indústria farmacêutica usa oferecendo brindes aos médicos pela quantidade de remédios receitados aos pacientes, isso implica que quanto melhor o brinde mais os médicos irão receitar o remédio daquela industria farmacêutica. Por meio de material informativo, congressos, a tal industria faz com que os médicos comecem a aceitar esse tipo de doença como realidade. (ver ANEXO B.) Os efeitos colaterais dos remédios não são os unicos nem os maiores problemas da medicalização, são várias as críticas sociais do uso desses medicamentos de forma indiscriminada que nos levam a questionar seu uso até de forma controlada. Sentimentos extremos não devem ser tratados como patologias. (ver ANEXO C.) Muitas pessoas se beneficiam do uso desses remedios para curar os seus ''problemas'', mas está transformando o pequeno problema em um outro maior que é a dependência. (ver ANEXO D.) O uso dos psicotrópicos deve ser utilizado com muito critério e de preferência por um tempo curto. Em situações de graves disturbios psiquiátricos a sua utilização pode ser continuada mas sempre sob o controle médico. (ver ANEXO E.) O Conselho Federal de Psicologia defende o não uso dos psicotrópicos no tratamento de doenças comportamentais, e apoia campanhas educativas e de esclarecimento sobre os maleficios dos psicofarmacos neste tipo de tratamento. (ver ANEXO B.)