Sociologia

Existem fatores, alguns princípios constantes obedecidos pela ciência linguística, que diferenciam da época “histórica” anterior.
À linguística moderna aplica-se a descrição do sistema da língua através das línguas nacionais concretas. Esse sistema procura encontrar elementos universais linguísticos, assim a língua não é mostrada como uma evolução, e sim como uma estrutura que possui leis e regras de funcionamento. O que não significa que o estudo estrutural não possa ter um aspecto histórico, já que é preciso pontuar as diferenças históricas das estruturas de uma mesma língua ou, quando houver comparação, de línguas diferentes.
É necessário fazer uma reavaliação do conceito de história. O estudo da língua como estrutura é uma disciplina que se adapta à ideologia apesar de reproduzir tendências das ciências atuais, no caso, física e biologia, que tem em comum examinarem a estrutura interna da matéria. Portanto, essa história não será mais uma história linear, como a do séc. XIX, e evolutiva e sim uma análise dos blocos de cada estrutura com diferenças tipológicas que apresentam uma história monumental, ou uma analise das mudanças internas de uma estrutura não levando em conta sua origem nem traçando uma evolução.
Mas, apesar dessa nova visão da história se destacar da corrente estruturalista, o pensamento estruturalista tem tendência a fugir da história ao se apoiar no estudo da linguagem das sociedades primitivas. Deixando de lado os antecedentes históricos e psicológicos, a linguística encontra um exemplo de rigor nas ciências matemáticas e toma seus modelos e conceitos. Esse afastamento do empirismo permite à ciência a compreensão de que suas descobertas das propriedades de linguagem dependem do modelo utilizado na descrição, ou da teoria à qual esse modelo pertence.
A linguística se volta mais para a construção de uma linguagem sua do que para uma descrição da linguagem. Como consequência disso, “por um lado a investigação teórica não implica que a