sociologia
Durante a 1ª Guerra Mundial o Japão declarou guerra à Alemanha em 23 de agosto de 1914, desejando expandir sua esfera de influência na China e no Pacífico. Aliado ao Império Britânico, ambos deslocaram forças para ocupar Tsingtao – a fortaleza alemã da Esquadra do Leste da Ásia -, os territórios ocupados de Shandong na China, bem como as ilhas Marianas, Carolinas e Marshall, que faziam parte da Nova Guiné alemã. O cerco de Tsingtao e uma rápida invasão do território alemão de Jiaozhou foram bem sucedidos, com a rendição das tropas germânicas no início de novembro de 1914.
Fiel a seus aliados, o Japão enviou uma força naval ao Mediterrâneo para auxiliar as ações antissubmarinas, enquanto consolidava sua posição na China por intermédio das “Vinte e Uma Exigências”, em janeiro de 1915. Com o sentimento antijaponês difundido na China e a condenação internacional de suas ações, o Japão retirou suas exigências e um tratado foi assinado em maio de 1915.
Em 1918, com a eclosão da Revolução Bolchevique na Rússia, o Japão e os EUA enviaram tropas para a Sibéria com a finalidade de apoiar o Exército Branco russo em sua resistência contra os bolcheviques. Nessa intervenção, o Japão planejava empregar um exército de 70.000 soldados para ocupar a região a oeste do lago Baikal, no entanto, a execução foi limitada, pois, desconfiados das intenções japonesas, os norte-americanos retiraram seu apoio.
Em 1919 o Japão propôs uma cláusula de igualdade racial para ser incluído na Liga das Nações, na conferência internacional de Paris. A cláusula, contudo, foi rejeitada por vários países ocidentais e não foi encaminhada para discussão na reunião plenária da