sociologia
O texto de Immanuel Wallerstein retrata que a ideia de que somos capazes de refletir de uma maneira inteligente sobre vários elementos é fruto, em sua maioria, de uma pesquisa indutiva, assim sendo feita a partir de experiências humanas, o que seria hoje as ciências sociais. Porém, apesar de tão parecidos, as ciências sócias se define como a busca de verdades, o que tira o reconhecimento da pesquisa indutiva tornando-a ingrata.As ciências sociais tentam desenvolver um saber sistemático secular acerca da realidade, mas que possa ser colocado em pratica, o chamado scientia, ou seja, conhecimento. A visão clássica da ciência tem duas premissas o modelo newtoniano, onde há uma simetria entre o passado e o futuro, e o dualismo cartesiano, onde existe diferenças fundamentais entre a natureza e os seres humanos, a matéria e a mente, o mundo físico e o mundo social/espiritual, que tinha como ideia central aumentar o conhecimento das coisas materiais ( segundo Thomas Hooke). A ciência deve-se a partir de leis universais que não se alterem com as barreiras de espaço e tempo. Segundo Alexandre Koyré o universo é infinito, só que Deus levou com ele os valores morais do mundo cristão, que foram substituídos pelas ambições da qual chamamos de progresso. O mundo de que Koyré fala é o cosmo, mas o globo terrestre também poderia se encaixar nesse contexto já que o mundo ocidental sofria uma transformação no sentido inverso o da finitude. A Terra apesar de muito grande, é finita, e com as viagens de descoberta essa finitude ficou ainda mais clara, pois “encurto-se” as distâncias sociais e temporais. A filosofia tentou se afirmar como uma ciência social, mas não teve sucesso, pois ela era vista como uma substituta da teologia pelas ciências naturais, justificando essa afirmação por não serem passíveis a serem postas à prova. No século XIX o conhecimento tido como certo (ciência), teve