sociologia e a metropole e a vida

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A vida moderna proporciona problemas ligados a necessidade de autonomia e individualidade que os homens possuem. O século XVIII marcou uma maior liberdade e exigiu uma especialização funcional do homem, isto o torna um indivíduo que não pode ser comparado a outro e todos são indispensáveis, porém essa especialização gera o homem mais dependente das atividades de todos os outros indivíduos.
Nietzsche associa o desenvolvimento pleno dos indivíduos com a luta dos mesmos. As pessoas resistem a qualquer tipo de nivelamento e uniformização sociotecnológico. A vida na cidade se contrasta com a vida na cidade pequena e a vida rural no que diz respeito aos fundamentos sensoriais. A metrópole extrai do homem uma quantidade de consciência diferente do que na vida rural, que com o ritmo de vida e do conjunto de imagens mentais ocasiona-se de forma mais lenta, de modo mais habitual e uniforme. Sendo assim a vida psíquica metropolitana torna-se compreensível quando observada em oposição a vida de uma pequena cidade.
O tipo metropolitano de homem pode ser considerado mais complexo ao observar que tem métodos que o impede de desenraizar, ele reage com a cabeça ao invés do coração, sendo assim eleva-se a consciência e a inteligência do homem metropolitano. O domínio do intelecto e a economia monetária estão diretamente vinculados, sendo assim a multiplicidade e concentração da troca econômica dão uma importância aos meios de troca que o comercio rural não permitiria por sua fragilidade.
A metrópole moderna é provida quase que inteiramente pela produção para o mercado, ou seja, compradores completamente desconhecidos que não vão aparecer no campo de visão propriamente dito do produtor. Com essa falta de relações sociais predomina o egoísmo altamente calculista de ambas as partes, visando unicamente a lucratividade.

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