Sociologia no brasil
Sociologia no Brasil, a sociologia brasileira começou a ganhar identidade no início da década de 1930, com a publicação de trabalhos como Casa grande e senzala, de Gilberto Freyre, e Formação do Brasil contemporâneo (Colônia), de Caio Prado Jr. Esses livros coincidiram com o início dos primeiros cursos de Ciências Sociais nas principais universidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Graças a especialistas estrangeiros foram publicadas, nestas universidades, obras de sistematização teórica que permitiram o nascimento de uma geração de sociólogos formada dentro do país. Neste contexto, começou a se destacar a obra de Florestan Fernandes, na qual a preocupação com a interpretação do fato social tinha mais relevância do que, apenas, sua descrição. Na década de 1960, a sociologia brasileira conheceu sua idade de ouro. Neste período, pensadores de formação marxista influenciaram fortemente a produção intelectual nacional. Entre estes pensadores está Fernando Henrique Cardoso, atual presidente da República. No final da década de 1980, a falência, na prática, da ideologia socialista gerou uma crise no pensamento sociológico brasileiro. Para substituir as proposições perdidas e responder as novas perguntas da sociedade contemporânea, os pensadores resgataram os autores clássicos da sociologia mundial, como o francês Émile Durkheim e o alemão Max Weber. Nessa nova geração, destacam-se os trabalhos de Renato Ortiz, no campo da cultura, e de Ricardo Antunes, no campo das relações trabalhistas.
CULTURA COLONIAL
A Cultura Colonial no Brasil A vida colonial não oferecia muito estímulo à atividade intelectual. Nos primeiros tempos, somente os jesuítas representavam dimensão cultural de alguma importância. Uma das razões que impediram um grande desenvolvimento intelectual na colônia foi o fato de não termos imprensa. Até 1808, Portugal nunca consentiu no estabelecimento