sociologia geral
Professor
Campus
Alexandra M Lopes Silva
Madureira
Disciplina
Código
Turma
SOCIOLOGIA
CSO 709
Direito
Observações
O PRESENTE TRABALHO DEVERÁ SER ENTREGUE IMPRETERIVELMENTE NO DIA DA PROVA A1.
NO CASO DE TRABALHOS IGUAIS, TODOS SERÃO ANULADOS, INDEPENDENTES DE SER O ORIGINAL OU A CÓPIA.
O TRABALHO PODERÁ SER REALIZADO EM DUPLA OU INDIVIDUALMENTE.
O TRABALHO VALERÁ ATÉ 1,5 PONTOS E FAZ PARTE DA PROVA A1
NÃO ESQUEÇAM DE COLOCAR AS CITAÇÕES E REFERÊNCIAS.
Nicole Souza Peixoto Mat: 20131040089
Infância na hora da morte.
A mortalidade infantil na pequena cidade alagoana de Carneiros, a 253 quilômetros de Maceió, não é um índice, é um massacre: 633,3 em cada mil crianças.
A miséria absoluta em que vive o pequeno município de 5.800 habitantes é a causa principal da infinidade de enterros: crianças mal nutridas, num lugar que praticamente nada produz, com exceção de pequenas culturas de mandioca e feijão, não resistem às doenças respiratórias e às complicações intestinais. O único médico da cidade, Gérson Leão de Mello, 31 anos, clínico geral formado pela Universidade Federal de Alagoas, atende em média 80 pessoas, por dia, entre adultos e crianças.
“Muitas doenças”, diz ele, “poderiam ser evitadas caso a população fosse mais informada e menos afeita a crendices populares e tradicionais da região”. As mulheres, por exemplo, em sua maioria, casam-se muito jovens, com cerca de 14 anos, isto quer dizer, quase crianças ainda, e têm, em média, 16 filhos. Metade das crianças nascidas morrem antes do primeiro ano de vida. Há casos drásticos, como o de Marinalva Maria de Jesus, de 51 anos. Dos seus 26 filhos, apenas quatro sobreviveram.
“Vivemos em um mundo diferente”, diz ela, “esperamos somente o dia em que Deus nos chame para nos tirar desta terra”. A morte das