Sociologia do trabalho
ENSAIOS DE SOCIOLOGIA DO TRABALHO
PROFESSOR: JOSÉ DE LIMA SOARES
ALUNAS:
VIOLETA ARLETE CÂNDIDA ROCHA OYO
HELENA GOMES DA SILVA COSTA
O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA
A sociedade brasileira está inserida na nova divisão internacional do trabalho. Com a chegada da automação do processo industrial em curso, o país não conseguiu ser exportador de tecnologia para outros países, até porque, o país é detentor de mão-de-obra barata, cuja qualificação é muito baixa, o que empobrece a nossa mão-de-obra. Por outro lado, a “automação flexível” em curso em nossa sociedade não vem ao encontro do consumidor que busca na mercadoria personalizada a sua diferença. No limite ela não representa uma grande mudança na produção porque o método de produzir não mudou substancialmente. E, no caso brasileiro, onde a mão de obra está disponível e tem um custo baixo, é melhor continuar explorando a força de trabalho do brasileiro, antes da adoção de novas maquinas com tecnologias sofisticadas.
As transformações ocorridas nas teorias de desenvolvimento econômico regional, segundo Amaral Filho (1999), são devidas à crise e declínio de regiões tradicionalmente industrializadas e ao surgimento de novos paradigmas de industrialização e de desenvolvimento locais. Desde a década de 1970, a economia mundial vem passando por mudanças significativas no que se refere ao seu padrão de acumulação. Galvão (1998) afirma que essas mudanças seriam resultado tanto da intensificação da competição internacional quanto das frequentes alterações nos padrões de demanda, visto que os consumidores estão buscando produtos cada vez mais diferenciados e de melhor qualidade.
Souza (1992) afirma que, com a introdução das novas tecnologias, percebe-se o esgotamento, em algumas regiões, do modelo de produção fordista/taylorista – centrado na produção em massa de produtos padronizados -, e o surgimento de um modelo alternativo, o de especialização flexível – sistema mais inovado e flexível