Sociologia das Relações Internacionais
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
1º PERÍODO
JÚLIA AGOSTINHO FONSECA
SOCIOLOGIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: O CONCEITO MARXISTA
RIO DE JANEIRO
2014
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, vem ocorrendo um intenso aprofundamento das mais diversas disciplinas e concluiu-se que o conhecimento pode sempre ser complementado e reforçado. Portanto, incluindo os fatos internacionais nessa análise, alguns autores decidiram por progredir o conhecimento da área, conceituando-a e teorizando-a.
Com isso, as Relações Internacionais e seu estudo, após um exorbitante crescimento da associação e relacionamento entre os Estados que compõem o Sistema Internacional, ganharam espaço e um campo de pesquisa que só se expande cada vez mais. Após o término da 1ª Guerra Mundial, elas surgem como um domínio teórico da ciência política que se vê na necessidade de ser estudado e aprofundado por acadêmicos, com pretensões de, mais tarde, tornar-se uma ciência autônoma.
Ainda não há um consenso por parte dos estudiosos a respeito da autonomia da disciplina. Sendo tributário de diversas ciências sociais como história, economia ou direito, o estudo dos fenômenos internacionais é visto por doutrinadores conservadores como condenado a permanecer como apenas um apêndice das grandes disciplinas. Além disso, o grupo de teorias conservadoras considera-a mais como uma arte do que como uma ciência devido aos fatores subjetivos e elementos intuitivos nela presentes. Sendo assim, apesar da literatura das Relações Internacionais ainda não apresentar-se reconhecidamente abundante, entenderemos porque ela deve ser estudada não independentemente, mas separadamente de outras disciplinas autônomas preestabelecidas.
Primeiramente deve-se pontuar a importância da abordagem global e sistemática do problema das Relações Internacionais. Global porque tenta apreender todos os aspectos possíveis de relações sociais