sociologia 2 est gio
A obra escrita por Leticia Barrera é o primeiro estudo sistemático sobre o funcionamento cotidiano do máximo tribunal argentino. Ela se pergunta quem tem acesso ao tribunal, expondo a diversidade de atores do jogo jurídico e o significado que o tribunal tem para cada um deles. Fazendo uma etnografia interna de um território pouco explorado.
O princípio da igualdade jurídica, forjado no interior da arquitetura liberal do Estado moderno através das lutas sociais ainda tem um caráter muito simbólico, que é retratado tanto no livro de Leiticia B. como no documentário de Maria Augusta Ramos.
Para reconstruir esse espaço, Barrera utilizou observações diretas, entrevistas, imagens e historias de vida, pondo ênfase naqueles dispositivos que permitissem vislumbrar e acionar o direito nas praticas e nas consciências. O livro apresenta o direito como um conjunto de verdades eternas, sendo uma atividade cultural que gera conhecimento e às vezes influencia na subjetividade e nos vínculos dos atores. Ela mostra todo o campo jurídico (lugar onde ocorre a concorrência pelo monopólio do direito de dizer o direito, concorrido por agentes dotados de capacidade de interpretar os textos jurídicos) como concebe Bourdieu e também a divisão do trabalho jurídico, onde está presente uma hierarquia das funções, definindo quem