Sociologia 1
No passado, o homem trabalhava para produzir o que consumia, seja em roupas, alimentos ou moradia. Ao surgir os primeiros povos, o trabalho era recompensado por mercadorias (escambo), como uma espécie de troca. Com a introdução da pirâmide social, aos menos favorecidos foram atribuídos trabalhos sem remuneração, e em contrapartida, moradia e alimentação para seu sustento.
Com a chegada da industrialização, a partir do século XVIII e XIX, foi criado o trabalho formal, onde eram definidas as tarefas e a remuneração devida. No século XX, foi instituído o contrato de trabalho, contendo regras que regem os direitos e deveres entre patrões e empregados. No Brasil, mais especificamente no Governo de Getúlio Vargas, foi instituída a maior legislação trabalhista do País, a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), representada pela popular carteira de trabalho, onde o trabalhador brasileiro passou a ser reconhecido pelos seus direitos, além de receber benefícios como férias, décimo terceiro salário, FGTS, aposentadoria, entre outros. Foi uma solução para garantir um sustento mínimo para as necessidades do trabalhador e de sua família, frente ao capitalismo selvagem, voltado a vida de consumo crescente.
Com o surgimento do computador e o crescimento da tecnologia utilizada no mercado de trabalho o homem tem sido substituído por ela em muitas de suas tarefas. Assim, o trabalho no mundo moderno exige cada dia mais uma qualificação do trabalhador. Aqueles que não conseguem a qualificação exigida estão a favor do desemprego. Trata-se de uma realidade cruel, porém ainda assim é uma realidade.
As relações de “trabalho” no país em que vivemos se iniciou com a escravização indígena no início do século XVI, época em que os portugueses chegaram ao Brasil. O objetivo desses portugueses era a obtenção de lucros para a sua coroa.
O auge da escravização indígena em terras brasileiras foi no início da colonização (1540 – 1580). A primeira relação de