Sociedade
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Ao concentrar nela a imagem de um possível papel a desempenhar, a vedete, a representação espetacular do homem vivo, concentra, pois, esta banalidade. A condição de vedete é a especialização do vivido aparente, o objeto da identificação à vida aparente sem profundidade, que deve compensar a redução a migalhas das especializações produtivas efetivamente vividas. As vedetes existem para figurar tipos variados de estilos de vida e de estilos de compreensão da sociedade, livres de se exercerem globalmente. Elas encarnam o resultado inacessível do trabalho social, ao arremedar subprodutos deste trabalho que são magicamente transferidos acima dele como sua finalidade: o poder e as férias, a decisão e o consumo, que estão no começo e no fim de um processo indiscutido. Lá, é o poder governamental que se personaliza em pseudovedete; aqui, é a vedete do consumo que se faz plebiscitar, enfunada de pseudopoder sobre o vivido. Mas, assim como estas atividades da vedete não são realmente globais, elas não são variadas.”
Guy Debord nos fala sobre a representação do Humano dentro da sociedade do espetáculo,que demostra uma semelhanças com vida real mais de forma supérfluas. Criando um falso papel dentro desta sociedade para um estilo de vida que eles mesmo criaram.
A campanha acima foi feita para marca de roupa Piazza Itália, mostrando pessoas comuns como modelos da marca demostra o que trecho nº 60 quer dizer. Apesar deles usarem pessoas “comuns” com hábitos comuns, elas ainda são uma ilusão do espetáculo
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A falsa escolha na abundância espetacular, escolha que reside na justaposição de espetáculos concorrenciais e solidários, como na justaposição dos papéis a desempenhar (principalmente significados e trazidos por objetos), que são ao mesmo tempo exclusivos e imbricados, desenvolve-se numa luta de