sociedade
Apesar da Assembléia de Deus ter criado uma tradição dos usos e costumes, não significa que esta tradição está sendo desfeita; aqueles rígidos estereótipos que pareciam imutáveis parece estar cedendo lugar a uma concepção de ser "crente", não mais preso a uma interpretação das indumentárias, mas pelo viver diário com Deus.
Foram realizadas pesquisas bibliográficas e de campo com cinco pastores dos quais quatro são mais antigos e um mais atual, e assim, pudemos verificar o processo evolutivo que tem ocorrido na linguagem dos pastores diante do tema.
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Este trabalho está organizado em três partes: No primeiro capítulo foi discutido como os usos e costumes se estabeleceram como padrão na Assembléia de Deus, analisados textos bíblicos que os pastores utilizavam como regra de conduta para guiar os crentes.
Estudamos como a cultura judaica acabou se afirmando no contexto desta igreja, e as novas interpretações que vêm sendo feitas com textos bíblicos pelos novos pastores, e como os usos e costumes se tornaram um padrão de cultura evangélica dentro deste movimento.
No segundo capítulo, o eixo de análise foi mostrar como a Assembléia de
Deus se originou e desenvolveu dentro de um contexto histórico, político, religioso e social no território brasileiro. O texto ocupou-se da evolução da Assembléia de Deus desde sua inauguração em Belém-PA, pelos missionários Suecos, no crescimento do trabalho em todo território