sociedade
A Igreja, em sua missão evangelizadora anunciando a Boa Nova da Salvação a todos os povos, tem também a missão profética de denunciar o pecado, chamando todos à conversão. Além das campanhas que visam à transformação da sociedade em mais justa e fraterna, a presença da Igreja neste campo é histórica e cheia de realizações. A inculturação a leva a compromissos de partilha e de trabalhos sociais. A tradição de “bom samaritano” está em nossa genética e através dos séculos tem sido uma constante em todo o trabalho e missão eclesial.
Em cada época histórica a Igreja respondeu aos apelos do tempo com a sua ação compromissada com a pessoa humana, seja no âmbito caritativo, seja no cultural ou político como consequência do “amor ao próximo” pregado por Jesus. Muitos trabalhos sociais iniciados pela Igreja no passado, hoje passaram para a administração do governo, demonstrando o pioneirismo da Igreja Católica. Sabemos que também os que hoje administramos, com o passar do tempo sejam incorporados dentro de uma política de direitos sociais e humanos de nosso país. Mas sempre teremos muitos campos a trabalhar e a desenvolver dentro das preocupações do amor ao próximo e do Ensino Social da Igreja.
A nossa Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro tem em suas atividades sociais as diversas modalidades de ontem e de hoje que a marcam como presença nesta região do país. Através da Cáritas da Arquidiocese, o trabalho com os refugiados é um dos maiores no país, em parceria com o Ministério da Justiça e com o departamento da ONU encarregado dessa área. O Banco da Providência, inspiração do nosso querido D. Helder Câmara, com seus vários departamentos de assistência, capacitação, recuperação, encaminhamento, já completou 50 anos de serviços reconhecidos por toda a sociedade carioca. A Pastoral do Menor aumentou a sua presença nessa área com novas iniciativas e parcerias, adaptando-se às novas exigências sociais de hoje. Assim, poderíamos