Sociedade e movimentos
• Como se ensina um menino a ser homem?
O mais importante é a disciplina, é saber o momento exato de dizer “NÃO” meninos criados a vontade sem regras terão grandes possibilidades de se tornarem ameaças a nossa sociedade ou seja verdadeiros monstros: sem controle, exploradores de mulheres, irresponsáveis, incapazes de controlar seus impulsos para agressão ou sexo, se recusam a ser pai para os filhos que eles produzem, etc... Exemplo: Lindemberg Fernandes do caso Eloá Pimentel, é um caso nítido de que ele não recebeu disciplina suficiente quando menino e se tornou um monstro quando homem.
• Que modelo de homem nós aprendemos ou ensinamos?
De acordo com o livro de Richard CONNEL, são quatro modelos de homem que aprendemos ou ensimamos: * Modelo Hegemônico: Modelo de masculinidade, autoritário, hierárquico – o poder do senhor do dono, este afirma superioridade e autoridade tanto sobre os outros homens quanto sobre as mulheres
Exemplo: governamentais e militares.
* Modelo de Subordinação: Modelo de masculinidade hegemônico, se configuram em relações de gênero singulares de dominação e subordinação entre os próprios homens.
Exemplo: homossexuais.
* Modelo Cumplicidade: Modelo de homens que tem consciência do poder que exercem sobre as mulheres e sobre outros homens, são os do tipo “cavalheiros”. Porém não estão dispostos a abrir mão do sexismo que afirma sua superioridade.
Exemplo: homens que assumem tarefas domésticas no contexto privado, mas jamais quebram as regras da sua masculinidade diante da sociedade.
* Modelo de Marginalização: Modelo aponta as questões de raça e de classe, Homens negros e pobres configuram um grupo marginalizado dentro das relações de gênero masculino, o modelo hegemônico de masculinidade é branco e rico. As diferenças entre branco e pobre, e o negro e pobre, embora impliquem em diferenciações, não anulam o aspecto de marginalização relacionada à etnia e a