Sociedade sem moda
Característica principais das sociedades ditas sem Moda ( grega, romana, egípcia, mesopotâmica, cretense e bizantina).
- Legitimidade incontestável do legado ancestral;
- Valorização da continuidade social. Gerou regra da imobilidade, repetição de modelos herdados, conservadorismo da maneira de ser e parecer;
Expressão estética resultante da tradição.
- Há o comércio e trocas culturais e de produtos que provocam mudanças lentas nos trajes, mas de forma exógena (introduzida de fora, causas externas), constituindo uma nova regra, tradição;
- Surgimento de estamentos sociais, criando hierarquias cuja distinção firma-se na conotação sagrada de panos, cores, adornos e rituais; (algumas sociedades terão leis suntuárias para impedir o afrontamento da tradição em sua aparência).
- O adorno pessoal é reduzido, sem características de fantasias estéticas ou busca de efemeridades;
- O padrão estético continua firmado na tradição e impede a autonomia do “gosto”.
- Na elite havia jogs de composições e permutações, mas não inovação formal.
Ou seja, a partir destas informações resumimos que, nas sociedades de estado não havia moda como a que vivenciamos hoje e sim, uma cultura de distinção de classes - para que houvesse uma organização social -.
As vestimentas usadas naquela época eram iguais para praticamente todas as camadas populacionais, a diferença encontra-se, por vezes, no tamanho da roupa, no modo como ela é amarrada (ressaltando que, quanto mais amarres, dobras e volume de panos na roupa, mais nobre era a pessoa, afinal, quem conseguiria fazer trabalho brassal com quilos de tecido postos e sobrepostos por ombros, cintura ou indo até o chão?), nos adornos e nas cores. Tudo era questão de distinção, não havia competição ou desejo de mudança como a que vemos em nossa sociedade efêmera nos dias de hoje.
Mas, é claro que não podemos dizer: NUNCA houve mudanças. Mudanças só ocorriam quando um povo era