Socialismo em Cuba
CUBA:
UM CASO MUITO INTERESSANTE!
INTRODUÇÃO.
Durante a guerra fria, os países centro-americanos tiveram vários conflitos internos e as duas grandes potências EUA e URSS envolveram-se neles, cada um apoiando o grupo que lhe era mais interessante, ou seja, os EUA apoiavam os governos oligárquicos (formados pela elite, defensora de seus próprios interesses), enquanto a URSS apoiava a população que pretendia mudanças sociais. E, apesar da hegemonia americana, feita a ferro e fogo e que transformara a América Latina no quintal dos EUA, esse pequeno país, na verdade uma ilha conseguiu promover essas mudanças, criando, também no continente americano, a possibilidade da divisão bipolar, a América Capitalista e a América Socialista. Cuba é a única nação “comunista” das Américas, ou seja, sua economia baseia-se na propriedade pública dos bens de produção, é planificada e procura atender às necessidades básicas da sociedade. Hoje, com a derrocada do Socialismo no mundo e a desintegração da URSS, Cuba vive uma profunda crise econômica, corroborada pelo embargo econômico imposto pelos EUA, ainda tenta, porém permanecer defendendo seus ideais socialistas.
A IMPLANTAÇÃO DO SOCIALISMO. Como os demais países centro americanos, Cuba foi colonizada pelos espanhóis e, durante os séculos XVIII e XIX, sozinha, gera quase um terço da produção mundial de açúcar, como em outros lugares, o indígena é exterminado ou aculturado e os negros são a mão de obra das plantações. A independência ocorre em 1902, após o conflito entre a Espanha e o EUA, quando estes mantêm o direito de intervenção nos assuntos internos da ilha até 1934, o que permitiu a invasão de tropas americanas todas as vezes em que houve tentativas de transformações sociais. Em 1933, Fulgêncio Batista instala-se no poder e, posteriormente, estabelece a ditadura. Durante seu governo, os setores açucareiros, de mineração, de turismo e de jogo atraem investimentos americanos; isso, porém,