Socialismo em Cuba/Guerra Fria
A Revolução Cubana foi um movimento que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.
De princípios socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um grupo de guerrilheiros enquanto estava exilado no México.
Em 1957, Fidel Castro e um grupo de cerca de 80 combatentes instalaram-se nas florestas de Sierra Maestra. Os combates com as forças do governo foram intensos e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo assim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram e mesmo com um grupo pequeno continuaram a luta. Começaram a usar transmissões de rádio para divulgar as idéias revolucionárias e conseguir o apoio da população cubana. Isto ocorreu pois havia muitos camponeses e operários em péssimas condições sociais. Muitos cubanos entraram na guerrilha e a fortaleceram.
Em janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba enquanto Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha.
O governo de Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária e reformas nos sistemas de educação e saúde. O Partido Comunista dominou a vida política na ilha, não dando espaço para qualquer partido de oposição.
Com estas medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio da União Soviética dentro do contexto da Guerra Fria.
Guerra Fria/Crise dos Mísseis
A guerra fria foi baseada na disputa de territórios entre Estados Unidos e a antiga União Soviética, fazendo guerras indiretas entre si.
A primeira parte dessa guerra fica com a crise dos mísseis em Cuba, ela começou quando espiões americanos detectaram na ilha a presença de mísseis soviéticos apontados para os Estados Unidos. Os americanos reagiram anunciando o