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A teoria marxista liga a dialética e o materialismo sob uma perspectiva histórica, negando, assim, tanto o idealismo hegeliano quanto o materialismo dos neo-hegeliano. Segundo a proposta Marxista o fenômeno social deveria ser submetido à crítica para que as suas potencialidades possam ser reveladas e assim atualizadas numa forma mais evoluída. Marx e Engels questionam o materialismo Feurbachiano que se limitava a captar o mundo como objeto de contemplação e não como resultado da ação humana. “O mundo religioso é concebido por Feuerbach como uma projeção fantástica da mente humana, por isso mesmo alienada. “A supressão desse mundo, por meio da crítica religiosa, faria desaparecer a própria alienação, promovendo a liberação da consciência. Embora inicialmente seduzidos pelas teses de Feuerbach, logo Marx e Engels rebateram-nas vigorosamente por considerarem tal crítica religiosa uma simples ‘luta contra frases’.” (P. 27) Por isso, não fora capaz de vê-lo como passível de transformação por atividade revolucionária. Em se tratando de produção e reprodução, Karl Marx difere a condição humana dos outros animais: Os homens interagem com a natureza de modo consciente, já os animais de forma imediata. E na busca de controlar as condições naturais, os homens criam novos objetos que são passados de geração onde o trabalho é a principal atividade humana, porque é através dele que o homem não só domina a natureza, como também cresce como indivíduo. As relações sociais de produção dizem respeito ao modo como os homens se organizem entre si para produzir: as formas de apropriação das ferramentas e outros meios usados na produção, os mecanismos de tomada de decisão e de distribuição da