Sobre a química dos remédios , dos fármacos e dos medicamentos
Autor: Eliezer. J. Barreiro
Desde tempos imemoriais a humanidade utiliza as propriedades biológicas de substancias quimicas exógena na cura, rituais e veneno, empregada em poções e preparadas a partir de plantas. Galeno (129-199 a.C.) divulgou extratos vergetais para cura de diversos males, sec. XV suas teorias foram divulgadas e surgiram as farmacopéias. A humanidade aprendeu a usar as plantas para curar ou bebida sagrada em rituais pagãs, inumeros alcalóides indólicos empregados pelos índios em comemorações que foram identificados como substâncias ativas no sitema nervoso central como o harmano e harmina, que deve-se à semelhança entre suas estruturas e a serotonina. Talvez uma das plantas mais antigas empregadas pelo homem seja a Papaver somniferum, que originou o ópio e contém alcalóides e substâncias naturais de carater básico como a morfina. Os estudos químicos do ópio começaram no séc. XIX, e em 1804 Armanal Séquin isolou seu principal componente, com estrutura química particular, tornou-se o mais poderoso analgésico a estrutura química doi elucidada em 1923 por Robert, Robinson e colaboradores e a síntese em 1952. A partir dessa estrutura da morfina identificaram potentes analgésicos centrais de uso mais seguros, reperesentados pela classe da 4-fenilpiperidinas. A imensa flora americana deu significativas contribuições à terapêutica como a descoberta da Lobelia nicotinaefolia, em componente que contém os alcalóides quinolinico como a casca de cinchona officinalis, originou os fármacos antimaláricos. Os derivados quinolínicos originou à classe das 4-amino ou 8-amino-quinolonas também o derivado mefloquina tem similidade estrutural com o produto natural e apresenta em sua estrutura o sistema quinolinil-piperidinometanol oriundo do esqueleto rubano da quinina substituído por dois grupamento trifluormetila em C-2 e C-8. O mais complexo molecularmente de produto