Quimica Dos Medicamentos
As doenças afetam o ser humano desde que ele surgiu na Terra. Tão antiga quanto às doenças é a luta para combatê-las. Os povos antigos acreditavam que as moléstias (doenças) representavam castigos divinos. Por isso, quando estavam doentes, recorriam em geral a sacerdotes e feiticeiros. No entanto, apenas a partir do Renascimento (movimento de renovação do pensamento que se estendeu do século XV ao século XVI) o homem passou a compreender mais profundamente as doenças.
Os chineses, por exemplo, há mais de 2.600 anos já preparavam remédios extraídos de plantas. Mil anos depois, os egípcios faziam o mesmo, utilizando também sais de chumbo, cobre e unguentos feitos com a gordura de vários animais, como hipopótamo, crocodilo e cobra.
Na Índia, Roma e na Grécia, onde Hipócrates ao sistematizar os grupos de medicamentos - narcóticos febrífugos e purgantes - inaugurou-se uma nova era para a cura. No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, criando inclusive uma legislação para o exercício da profissão. Depois da invenção da química pelos árabes, lá pelo século VIII, tornou-se possível a extração dos princípios ativos das plantas (ou de onde fosse), que podiam ser absorvidos em pó diluído em água ou como pó comprimido. Isso facilitou muito, principalmente com plantas de regiões longínquas, com a vantagem de usar apenas o princípio ativo e não todos os componentes da folha. Era o surgimento em si dos remédios extraídos da natureza.
Composição dos medicamentos e vias de administração
Ação dos medicamentos no organismo
Após a ingestão, o medicamento sólido passa pelo sistema digestivo, estômago e chega ao intestino, que o absorve e permite que ele chegue à circulação. É neste momento que ele realiza sua ação.
O medicamento só entra em ação quando seu princípio ativo interage com as moléculas do corpo, que são chamadas de receptores. Cada órgão do corpo tem seus próprios receptores específicos e o