Sniffy vai à escola

Watson (1913) lançou uma espécie de manifesto com o nome: A Psicologia tal como vê um behaviorista. Ele mostrou que não estava propondo uma nova ciência, mas sim que a verdadeira psicologia deveria ser redefinida como o estudo do comportamento, isto poderia ser um erro estratégico já que a maioria dos psicólogos naquela época acreditava que seus estudos estavam voltados para os processos mentais num mundo mental e consciente, ou seja, não concordavam com Watson.
Segundo Furtado e Teixeira (1992), o termo behaviorismo foi inaugurado por Watson em 1913, o termo inglês behavior significa comportamento, então Watson o consagrou como objeto de estudo da Psicologia, ele é um objeto mensurável e observável, que podia ser reproduzido em diferentes condiçoes e sujeitos.
Furtado e Teixeira (1992) também falam que, depois de Watson, veio o mais famoso behaviorista Skinner. O behaviorismo de Skinner é conhecido como Análise Experimental do Comportamento. Segundo Skinner (1974 p7-276), o behaviorismo não é a ciência do comportamento, mas sim, a filosofia dessa ciência.
Segundo Skinner (1974 p9-276), Watson destacou os resultados mais passíveis em reprodução que se pôde descobrir, e em muito deles, os resultados foram obtidos usando animais: Os ratos brancos da psicologia animal e os cães de Pavlov. Parecia estar implícito que o comportamento humano não tinha caraceristica distintas, e para apoiar a sua afirmação que a psicologia era uma ciência, ele fez empréstimo de áreas como anatomia e fisiologia.
Skinner (1945) denominou sua versão de behaviorismo como behaviorismo radical, que seria a filosofia por trás da Ciência do Comportamento, e fez isso com a intenção de no futuro isso vir a substituir a própria psicologia. Essa versão de Skinner foi mais tarde chamada de Análise Experimental do Comportamento.
Para Skinner (1974 p18-276), o behaviorismo radical não negou a possibilidade de auto-observação, mas questionou a natureza daquilo que é sentido, então ele restaurou a