slow fashion
Procurando saciar essa necessidade por inovações, crescem as redes de lojas de departamento, que traduzem com muita agilidade as tendências das passarelas, utilizando a fabricação em massa de produtos e a alta rotatividade, essas redes são conhecidas como Fast Fashion (Moda Rápida). Porém, toda essa velocidade tem seu preço, esse segmento não é ecologicamente responsável, pois consome muitos recursos naturais e usufrui mão de obra barata ou até mesmo ilegal, para então obter-se um preço mais acessível no mercado.
Segundo Fletcher (2007), não há mais necessidade de ter de recorrer a trabalhadores temporários ou subcontratados, ou obrigar os trabalhadores a fazer horas extras excessivas para satisfazer as encomendas imprevisíveis, com prazos impossíveis. Em vez disso, os trabalhadores podem ter uma garantia de emprego com horários regulares e as oportunidades de promoção. (MORELLI, 2010, P.10) Contrapondo o Fast Fashion, surgiu na Europa a partir de uma crise econômica, ocorrida em 2008, um movimento que recebeu o nome de Slow Fashion (Moda lenta), que ganhou mais importância através de pesquisas que visavam contornar os problemas da crise. Enquanto o Fast Fashion gera produção em massa e depende do consumo excessivo, o Slow Fashion busca a exclusividade, a qualidade, a atemporalidade produzindo de forma lenta e justa que contribui com a preservação do meio ambiente.
O fast fashion é a expressão máxima da efemeridade na moda e como antítese surgiu o slow fashion. É o conceito que define que a moda terá uma