M Klein
POSIÇÃO:
1. Uma forma do indivíduo visualizar a si mesmo, aos outros e ao mundo que o cerca.
2. As posições determinam uma forma de o sujeito "ser" e de comportar-se na vida.
3. "Uma constelação de PULSÕES, ANGÚSTIAS, DEFESAS, AFETOS", relações de objeto e ansiedades.
4. É um fenômeno que não pode ser descrito como um "estádio" passageiro ou uma "fase"... mas pode em certo sentido ser considerado como sub-divisão do estádio oral.
5. Assim, a posição esquizo-paranóide ocupa os primeiros 3 meses de vida e a posição depressiva ocupa a segunda metade do 1º. Ano.
6. As FASES seguem um desenvolvimento biológico enquanto as POSIÇÕES são configurações específicas e que se mantém presentes ao longo de toda a vida. (Zimerman, p. 65)
7. Entre as posições esquizo-paranóide e depressiva o indivíduo pode oscilar entre ambas.
8. A posição depressiva nunca supera totalmente a esquizo-paranóide.
9. As defesas contra o conflito depressivo provocam uma regressão aos fenômenos esquizo-paranóides.
POSIÇÃO ESQUIZO-PARANÓIDE:
1. As crianças não tomam conhecimento das pessoas.
2. As crianças mantêm relacionamentos com objetos parciais.
3. Existe a prevalência dos processos de DIVISÃO (splitting) e de ANSIEDADE PARANÓIDE (defesas de caráter denegatório ou ao controle onipotente do objeto).
4. A IDENTIFICAÇÃO PROJETIVA é o protótipo dessa posição.
5. métodos de defesa característicos: divisão, onipotência, idealização, negação, controle dos objetos internos e externos.
6. A posição esquizo-paranóide é a base da paranóia e da doença esquizofrênica.
POSIÇÃO DEPRESSIVA:
1. Reconhecimento da mãe como pessoa total.
2. A criança mantém relacionamento com objetos totais.
3. Existe a prevalência da integração, ambivalência, ansiedade depressiva e culpa.
4. As fantasias de perda da mãe atacada levam a criança a desenvolver ansiedades depressivas (a criança se defende através de mecanismos maníacos ou com intensas inibições da agressividade).
5. Os