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1. A carência de um referencial teórico crítico-dialético é para o autor um dos motivos pelos quais o Serviço Social apoiou-se em uma estrutura e um exercício prático-profissional sincréticos para legitimar sua intervenção. O autor traz os vetores que fundamentam e convergem para a prática sincrética: as condições de intervenção determinadas pelas refrações da questão social; o referencial das ciências sociais gestadas na razão tornada miserável; a inserção peculiar na divisão social (e técnica) do trabalho, vale ressaltar outro fundamento que consolida a estrutura sincrética da profissão: O cotidiano, sendo ele horizonte do exercício profissional exige uma intervenção rápida sob as diversas demandas o que pode levar a uma prática meramente manipuladora.

2. O autor traz que a influência católica através das encíclicas, com destaque para a Rerum Novarum e a Quadragésimo Anno, não foi suficiente para acompanhar a evolução da profissão, o que remete para a necessidade de recorrer à cultura européia e norte-americana, visto que essas respondiam às demandas existentes, o que levará a termos a influência da escola européia que sustentava as ideias da Igreja católica com destaque para a filosofia de São Tomás de Aquino, e a influência do positivismo, já a escola norte-americana visava à separação do Estado da Igreja, dela utilizamos dos métodos da psicologia para intervir.
3. Marcado por um viés anticapitalista e por valores católicos com a influência da filosofia de São Tomás de Aquino e do pensamento positivista que visava à manutenção da ordem e a restauração do antigo regime. Assim, o autor traz que com esse projeto os profissionais mostraram-se abertos para agirem como atores de intervenção para restaurar a ordem perdida e colocar uma ordem melhor.
4. Nesse caldo cultural retira-se a dimensão filantrópica e coloca-se a interpretação weberiana, ao individualismo liberal e ao espírito do capitalismo. Com uma práxis manipuladora e portador de qualificação o ator