SITUAÇÃO DA DEPENDÊNCIA QUÍMCA NO BRASIL

Situação da Dependência Química no Brasil
Dados divulgados de acordo com o Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) entre 2012 e 2013 sobre o consumo de maconha, cocaína e seus derivados e além de ingestão de bebidas alcoólicas estimam que 5,7% dos brasileiros sejam dependentes de drogas, índice que representa mais de 8 milhões de pessoas. Ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico.
Para cada dependente químico existe quatro pessoas afetadas, análise feita entre junho de 2012 e julho de 2013 com 3.142 famílias dependentes em tratamento, essas famílias foram ouvidas em 23 capitais de todas regiões do Brasil.
A maioria dos pacientes em tratamento para dependência química eram homens com idade entre 12 e 82 anos, sendo a média de idade dos usuários de drogas 31,8 anos de acordo com estudo realizado. A maioria dos pacientes era poliusuária, consumia mais de uma droga.
Os governos e sociedades em todo mundo concluem que a prioridade é desintoxicar, tratar e auxiliar os dependentes químicos a reintegrar ao convívio social. Além das dificuldades de recuperação dos dependentes químicos, especialmente os viciados em crack, o Brasil convive com uma rede tratamento de dependentes químicos pequena e precária com profissionais pouco qualificados. Executivo, Legislativo e Judiciário, União, estados e municípios agem desordenadamente e sem visão harmônica da questão das drogas, e não formam redes eficientes e integradas, essenciais tanto à prevenção e repressão quanto ao tratamento e reinserção social.
Senadores, médicos e especialistas concordam que o Estado precisa trabalhar a questão das drogas ilícitas paralelamente ao das lícitas, como tabaco e bebidas alcoólicas que facilmente acessíveis e que são consideradas porta de entrada para maconha, cocaína e crack. O cigarro e álcool são apontadas como principais problemas de saúde