Animais Terapeutas
O artigo científico “Animais Terapeutas”, trata da relação entre a prática de terapias empregando animais, e a evidente melhora dos pacientes submetidos a esse tipo de tratamento, assim como as pesquisas realizadas nessa área.
Atualmente um número considerável de terapeutas e instituições no país, tem feito uso de animais como complemento aos tratamentos convencionais, mas essa prática no Brasil começou quase que por um acidente, pela médica psiquiatra Nise Silveira, ao observar os benefícios causados em alguns pacientes a partir da adoção de uma cadela abandonada no terreno do hospital onde ela trabalhava.
A partir desse evento a Dra. Nise Silveira promoveu um trabalho pioneiro desenvolvendo o conceito de “afeto catalisador”, atribuído ao bem estar causado pelos animais aos pacientes. Podem ser utilizados tanto animais de pequeno porte como cães, gatos e coelhos, como animais maiores como cavalos. A equoterapia na qual são utilizados cavalos em exercícios de pacientes com autismo, síndrome de Down, paralisia cerebral, mutilados e amputados é reconhecida como método terapêutico pelo Conselho Federal de Medicina desde 1997, e é a mais usualmente recomendada. Entre os maiores benefícios observados estão a reconquista de equilíbrio, noção de distancia, melhora na respiração, diminuição da ansiedade, organização das funções neurológicas e sensoriais, além de inclusão social e muitos outros benefícios motores e psicológicos. Outra forma de promover o contato entre pacientes e animais vem se desenvolvendo em ambientes fechados como clínicas psiquiátricas e hospitais, através da “visita” de gatos e cachorros. Na maioria das vezes somente a presença do animal pode promover uma alteração hormonal no paciente diminuindo a ação do cortisol e provocando sensações de bem estar, conforme estudo desenvolvido por pesquisadores americanos, amenizando o efeitos de doenças