Indústria farmoquímica produção de sinvastatina
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
LIANA FERRAZ FRAGA
Porto Alegre, 5 de julho de 2007 1 - Introdução:
A Ciência Farmacêutica já demonstrou a sua suma importância para o desenvolvimento de novos fármacos e esquemas terapêuticos, a qual caminhou junto com o desenvolvimento do pensamento científico médico. Com o advento da química moderna, técnicas de síntese química orgânica e a pesquisa na área de tecnologia farmacêutica, demonstrou-se que a industrialização dos medicamentos – formas farmacêuticas industrializadas com parâmetros de qualidade e eficácia comprovados contendo moléculas bioativas ( fármacos ) - era a principal forma de, em alguns aspectos, tratar enfermos com produtos farmacêuticos com qualidade total. A indústria farmacêutica desenvolveu-se junto ao progresso da medicina e ao avanço da pesquisa médica, química, biológica e farmacológica, a partir do século XIX. A fabricação industrial de medicamentos envolve atividades de extração, purificação, síntese química, procedimentos de fermentação e o processamento farmacêutico propriamente dito, contando, com distintas fontes de matérias-primas. Embora os farmoquímicos (matéria-prima originária da síntese química de materiais orgânicos) sejam a principal, outras matérias-primas também são contempladas, obtidas a partir do isolamento de substância medicamentosa encontrada em material botânico integral ou em seu extrato (fitoterápicos), bem como o emprego crescente de matérias-primas de origem biotecnológica (obtidas a partir de processos que utilizem a biologia molecular). Na América Latina, o Brasil ocupa o primeiro lugar no mercado de vendas em farmácia. Apesar da retração do mercado brasileiro dos últimos anos, o segmento de produtos farmacêuticos ainda é significativo e em recuperação.
Tendo o sistema farmacêutico tal importância ética e dada a recente