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A teoria que explica a chegada do homem às Américas faz relação aos primeiros homens, oriundos da Sibéria, que atingiram o continente através do estreito de Behring.
Porém, apesar da aceitabilidade de tal teoria, foram descobertos sítios arqueológicos no Brasil que derrubam a ideia anterior. Isso porque em expedições realizadas foram encontrados vestígios de ocupação humana datados de 50 mil anos, ou seja, 30 mil anos antes daquela descrita do estreito de Behring.
A base para essa constatação foram as pinturas rupestres deixadas em paredes de cavernas e rochas. Elas retratavam a vida cotidiana, como caça, orgias sexuais, animais, entre outros. Por meio desse tipo de gravuras, percebe-se que os elementos e paisagens daquele momento se diferenciam dos atuais.
A maior concentração de sítios pré-históricos da América está situada em uma área de 129,140 hectares no Piauí, cujo tipo de vegetação é a caatinga.
Com o intuito de preservar um lugar de suma importância para o estudo da arqueologia e outras ciências afins, foi implantado, em 1979, o Parque Nacional da Serra da Capivara, dirigido pela Fundação Museu do Homem Americano, com parceria do IBAMA. Por conter grandes contribuições para o conhecimento da chegada do homem nas Américas, o lugar é reconhecido pela UNESCO como um Patrimônio Mundial da Humanidade.
Dentro do parque existem 260 sítios arqueológicos, que contêm 30 mil pinturas rupestres. Os principais temas são figuras de homens, animais, plantas e atos sexuais, o último com maior incidência.
O parque é aberto para visitação. São mais de 30 sítios arqueológicos com essa finalidade: oferecer ao visitante a oportunidade de conhecer indícios vivos da existência de nossos antepassados.