Sistemas industriais
É importante determinar o valor da queda de tensão nos circuitos que alimentam as cargas da instalação. Considerando que a queda de tensão máxima admitida para a maioria dos aparelhos é de 10%. Recomenda-se adotar os valores limites de queda da tabela: (Tabela 3.29)
No calculo da queda de tensão deve-se utilizar a corrente real do projeto, considerando ainda:
- Circuitos de iluminação e tomadas: Corrente de carga deve ser computada para operar simultaneamente.
- Circuitos de motor: Corrente nominal do motor vexes o fator de serviço. Na partida deve-se considerar situações especiais, na partida considerar F.P. = 0,30.
- Circuitos de capacitores: 135% da corrente nominal do capacitor ou banco de capacitores.
- Circuitos de iluminação com lâmpada de descarga: Considerar a corrente de partida = 1,8 vezes a corrente nominal, verificar os valores de queda tolerados na partida.
- Em situações de partida a queda “pode” ser maior que 10% desde que não afete os equipamentos conectados.
Queda de tensão em circuitos monofásicos (F-N) ou (F-F)
A seção do condutor é dada por :
Sc = (mm²) ρ = Resistividade do material;
Lc = Comprimento do circuito em metros;
Ic = Corrente do circuito em (A);
∆V% = Queda de tensão admitida no projeto (%);
Vfn = Tensão fase - neutro ou fase – fase em (V).
Queda de tensão em circuitos trifásicos (3F) ou (3F+N)
Seção do condutor dada por:
Sc = (mm²)
No caso de se conhecer a seção transversal do condutor, pode-se calcular a queda de tensão por:
∆V% calc = (%)
R = Resistência do condutor (mΩ);
X = Reatância do condutor (mΩ);
Dc = Demanda da carga (kVA);
Ψ = Ângulo do fator de potência da carga (°).
Os valores de R e X são mostrados na tabela (Impedância de segurança positiva) considerando que: - São condutores sem blindagem de encongamento compacto, montagem em trifolio e na temperatura máxima de operação continua.
EXEMPLO DO DIA