Sistemas flexíveis de manufatura
Texto base: Petrônio Martins – Administração da Produção – Capítulo 15
Analisar até que ponto a automação traz benefícios para as empresas e para a sociedade é um tema atual, onde discutem sociólogos, engenheiros, administradores e sindicatos. Claro que a simples idéia da tecnologia substituir o homem é questionável, entretanto, observando a automação como uma abordagem estratégica de produção que visa integrar ampla gama de tecnologias no processo é indubitavelmente benéfica, tanto para a empresa como para a sociedade.
Quando ouvimos a expressão de fábrica do futuro, pensamos logo em uma instalação repleta de robôs, computadores comandando todas as operações e, no máximo, algumas poucas pessoas para ligar e desligar as máquinas. Essa é uma visão que não corresponde á realidade, nem presente e nem futura. A fábrica do futuro será caracterizada por outros aspectos, além do elevado grau de automação, e estará devidamente organizada em torno do computador, que integrará, através de softwares especialmente desenvolvidos, praticamente todas as atividades. Será o uso generalizado do CAD, CAM, CIM, MRP II e acima de tudo do Knowledge. Outra característica da fábrica do futuro será a alta produtividade. O número de atividades que não agregam valor ao produto será reduzido a praticamente zero. Assim, podemos dizer que a fábrica do futuro terá as seguintes características:
Organização da Produção – alta produtividade, não será admitido refugos, níveis de estoques baixos, housekeeping, planejamento – programação – controle (serão por computador), trabalho de grupo, qualidade, uso do Diagrama de Ishikawa, indicadores de desempenho. Projeto dos Produtos e dos Processos – Engenharia simultânea, QFD, análise de falhas, poucos componentes. Layout – Pequenas unidades fabris, células de produção, ilhas de automação, dobrar a produção com a metade da área física (Roy Harmon e Leroy Peterson) Comunicação Visual –