Sistemas de Zonas (Tons e Matizes gerados pela luz)
O mundo encontra-se repleto de tons e matizes, gerados pela luz, a arma dos fotógrafos.
Quanto maior é o controle da luminosidade, melhor é o resultado que se obtém nas imagens.
Mas para isso é necessário entender que cada fonte de luz emite um tipo de onda (luz), com variações de temperatura relacionadas entre si nos tons, nas cores e contrastes.
A principal fonte de luz disponível para os fotógrafos é o sol. O astro-rei gera o branco mais puro que se conhece. Mas quando o objectivo é registrar a realidade, tal qual a vimos, surge um problema: o olho humano vê muito mais do que a emulsão fotossensível regista.
Qualquer fotografia contém menos detalhes do que os nossos olhos vêem. Por outro lado, durante o processo fotográfico existe perda de informação que acorre, principalmente, nos pretos acentuados e nos zonas com excesso de luminosidade (em geral, ficam subexpostas).
Daí a necessidade de se medir a luz que incide sobre o assunto fotografado. É o único modo de se conseguir uma aproximação dos contrastes e das tonalidades à realidade. O sistema de zonas é um eficiente instrumento para alcançar este objectivo.
O Fotómetro
Para se entender o sistema de zonas, é preciso compreender o funcionamento do fotómetro, instrumento que permite combinar a abertura de diafragma e velocidade do obturador.
Embora sejam considerados precisos, estes dispositivos baseiam-se na quantidade média de luz que existe numa cena. Por isso, quando um quadro possui tonalidades de contraste muito claras ou muito escuras, a fotografia corre o risco de ficar escura ou “superclara”. Estudos concluíram que a maioria dos objectos fotografados reflectem 18% da luz que recebem.
Assim, uma escala de tons que vai do preto profundo ao branco máximo apresenta, no meio, um tom de cinza que representa esses 18% de luz reflectida. Do mesmo modo, os outros tons ou cores possuem também tons correspondentes (no que se refere à emissão de luz).
Essas